Ética no jornalismo
Os fatos relevantes são notícias que o povo quer ver, mas nem sempre a mídia transmite somente a verdade. Na medida que o capitalismo impõe regras tudo passa a ter seu valor mercadológico.
No entanto, a imprensa é manipulada pelo poder público e transmite ao público o que é conveniente a ela. Muitas vezes abrimos um jornal e nos deparamos com notícias pejorativas que visam beneficiar uma das partes ou mesmo mascarar a verdade dos fatos.
A ética do jornalista por vezes tem de ser deixada para trás e cumprir o que os donos de jornais querem, senão são arriscadas a perder seus empregos ao não acatar a ética do veículo em que trabalha.
O jornalista tem o compromisso com a verdade dos fatos, que nem sempre são respeitados pela precisão da apuração dos acontecimentos e sua correta informação.
Freqüentemente certos jornalistas atentam contra a moral e os bons costumes das pessoas.Um exemplo de delito grave é dizer que fulano cometeu um crime e na verdade não cometeu, pois não foi julgado e condenado pela justiça, como calúnia no código penal (Art.138). Falar que fulano é gay é uma injúria e dizer que viu fulano se agarrando com outro na rua é classificado como difamação. Tanto a difamação quanto a injúria agridem a moral de uma pessoa, mas o pior é a calúnia, porque afeta a moral e os bons.
È inaceitável que o jornalista concorde com a discriminação ou perseguição por motivos raciais, religiosos, de sexo, políticos ou sociais.
Cada ser humano deve respeitar a privacidade do outro, cada um tem seu livre-arbítrio. O jornalista tem que estar preparado para ouvir e buscar sempre a verdade.
Portanto é definido que o jornalismo brasileiro vive hoje uma crise ética muito especial.Mais do que a incidência de desvios éticos pronunciados, a característica dessa crise é o vazio ético.